O termo política, no nosso cotidiano é utilizado de diferentes maneiras e nas mais diversas situações. Entretanto, o autêntico sentido da palavra política não foi ainda compreendido por todos. Os atos escandalosos de corrupção, cada vez mais constante, deram origem a outra expressão a “politicagem”, um sentido pejorativo da política que está associado a “suja” e falsa atividade política, onde os interesses individuais prevalecem sobre os coletivos.
Do ponto de vista etimológico, política se originou da pólis, cidade grega, podendo então ser concebida como a arte de governar, de conduzir os destinos da cidade. Já o político, é o indivíduo que atua na vida pública, a ele é transmitido o poder para administrar os rumos da sociedade. Ao falarmos de política, é possível conceituá-la ainda como a luta pelo poder, visando sempre a sua conquista e manutenção. As relações de poder engendradas pela ação política implica na capacidade de agir, de provocar os efeitos desejados sobre determinados indivíduos ou grupos humanos.
O exercício do poder resulta da força política que influencia intensamente no modo de pensar e se comportar das pessoas. Foi a partir dos tempos modernos, que o Estado se configurou na instituição por excelência da prática do poder político. Porém, a participação efetiva do cidadão no exercício desse poder, só acontece em Estados Democráticos, como o Brasil. Em nosso país, adotamos o regime democrático representativo. Ou seja, o poder emana do povo, sendo o mesmo exercido por meio de seus representantes eleitos.(Parágrafo único da artigo 1º da CF/88).
Pois acredito que somente com a posse desse conhecimento preliminar, é que chegaremos a um estágio mais amadurecido da nossa consciência política. Quando nos convencermos efetivamente, de que o futuro da nossa nação depende decisivamente dos julgamentos e das escolhas que fazemos a cada eleição, através do voto consciente, livre, direto e secreto. As eleições, como característica essencial da democracia, devem acontecer com a finalidade única e exclusiva, de propiciar ao cidadão a nobre oportunidade, na qual ele é independente para manifestar o seu poder de decisão.
Mas o período eleitoral, sobretudo o de eleições gerais, representa também um momento bastante oportuno para refletirmos sobre os valores cívicos. Entendo eu, que não existe demonstração de civismo mais importante do que aquela de eleger os nossos governantes. Será se o amor que externamos pelo Brasil, por ocasião da copa do mundo de futebol, não poderia em épocas eleitorais, ser traduzido em desejos de tornar a nossa pátria num lugar melhor para todos? Todavia, se esses desejos não estivessem ainda em grande parte adormecidos em nós, não teríamos hoje tantas pessoas corruptas ocupando cargos públicos. Não tenho dúvidas, de que a corrupção triunfante no meio político brasileiro, provocou na sociedade um eminente desprezo pela política.
Diante da decepção e do descrédito da população em relação aos nossos governantes, cujos discursos já não mais transmitem confiança, parece preferível discutir questões mais relevantes do que assuntos políticos. Contudo, não podemos cair no desânimo ou aceitar passivamente os fatos. É preciso repensar o valor da política, redescobrir o seu verdadeiro significado e incentivar a participação concreta do cidadão no processo de eleições.
Para finalizar, lembre-se que o nosso direito de votar foi conquistado arduamente, por isso a partir dos dezesseis anos devemos valorizá-lo e exercê-lo sempre, enquanto houver possibilidade. Saiba que o voto não tem preço, portanto jamais deverá ser vendido ou desperdiçado.
Do ponto de vista etimológico, política se originou da pólis, cidade grega, podendo então ser concebida como a arte de governar, de conduzir os destinos da cidade. Já o político, é o indivíduo que atua na vida pública, a ele é transmitido o poder para administrar os rumos da sociedade. Ao falarmos de política, é possível conceituá-la ainda como a luta pelo poder, visando sempre a sua conquista e manutenção. As relações de poder engendradas pela ação política implica na capacidade de agir, de provocar os efeitos desejados sobre determinados indivíduos ou grupos humanos.
O exercício do poder resulta da força política que influencia intensamente no modo de pensar e se comportar das pessoas. Foi a partir dos tempos modernos, que o Estado se configurou na instituição por excelência da prática do poder político. Porém, a participação efetiva do cidadão no exercício desse poder, só acontece em Estados Democráticos, como o Brasil. Em nosso país, adotamos o regime democrático representativo. Ou seja, o poder emana do povo, sendo o mesmo exercido por meio de seus representantes eleitos.(Parágrafo único da artigo 1º da CF/88).
Pois acredito que somente com a posse desse conhecimento preliminar, é que chegaremos a um estágio mais amadurecido da nossa consciência política. Quando nos convencermos efetivamente, de que o futuro da nossa nação depende decisivamente dos julgamentos e das escolhas que fazemos a cada eleição, através do voto consciente, livre, direto e secreto. As eleições, como característica essencial da democracia, devem acontecer com a finalidade única e exclusiva, de propiciar ao cidadão a nobre oportunidade, na qual ele é independente para manifestar o seu poder de decisão.
Mas o período eleitoral, sobretudo o de eleições gerais, representa também um momento bastante oportuno para refletirmos sobre os valores cívicos. Entendo eu, que não existe demonstração de civismo mais importante do que aquela de eleger os nossos governantes. Será se o amor que externamos pelo Brasil, por ocasião da copa do mundo de futebol, não poderia em épocas eleitorais, ser traduzido em desejos de tornar a nossa pátria num lugar melhor para todos? Todavia, se esses desejos não estivessem ainda em grande parte adormecidos em nós, não teríamos hoje tantas pessoas corruptas ocupando cargos públicos. Não tenho dúvidas, de que a corrupção triunfante no meio político brasileiro, provocou na sociedade um eminente desprezo pela política.
Diante da decepção e do descrédito da população em relação aos nossos governantes, cujos discursos já não mais transmitem confiança, parece preferível discutir questões mais relevantes do que assuntos políticos. Contudo, não podemos cair no desânimo ou aceitar passivamente os fatos. É preciso repensar o valor da política, redescobrir o seu verdadeiro significado e incentivar a participação concreta do cidadão no processo de eleições.
Para finalizar, lembre-se que o nosso direito de votar foi conquistado arduamente, por isso a partir dos dezesseis anos devemos valorizá-lo e exercê-lo sempre, enquanto houver possibilidade. Saiba que o voto não tem preço, portanto jamais deverá ser vendido ou desperdiçado.
Postado por Antonio de Pádua.